Marketing na nuvem

A R / GA ficou super conhecida como uma agência de publicidade digital capaz de criar campanhas de marketing com uma integração muito equilibrada entre novas mídias e midias convencionais. Alguns de seus clientes: Avaya, Barnes & Noble, a L'Oréal Paris, Nike, Nokia, Verizon e Zain. A maior experitise da R/GA são as escolhas certas para as mídias de seus clientes entre a ampla gama com tantas novas plataformas, de "Mobiles"a midias sociais, design e marca. Bob Greenberg, o CEO global da R/GA usa uma terminologia para designar a coexistência de todas essas plataformas, é a nuvem. Quando a sua mensagem vai para o Twitter, o seu filme vai para o youytube e todas esses ambientes cada vez mais presentes na vida das pessoas, você, ou sua marca, está na nuvem. O problema é ter algum tipo de controle sobre a recepção, sobre a percepção do seu público. É tudo muito sem delimitação. Tudo muito difícil dedefinir.

Time to go

Papo de despedida 1

Terminou Cannes, fui. Depois da semana de tanta informação, um pensamento ta bem forte na minha mente. Steve Balmer, CEO da Microsof Corporation, que ganhou a distinção de personalidade de mídia do ano no festival, disse uma coisa muito legal a respeito não só da publicidade, como da comunicação como um todo e também do negócio da comunicação. Para Balmer, não estamos vivendo uma recessão e sim um reset. A crise está fazendo agências, clientes, o mercado todo, parar e “ressetar” a máquina. Essa idéia, pra mim, resume bem o que se viu em Cannes esse ano.
O que mais se ouve falar nas palestras, seminários nos debates: comunicação integrada, novas mídias, mídia social, ações que geram campanhas, mídia espontânea e por aí vai. Fez parte até do discurso de encerramento da última cerimônia de entrega de prêmios do festival: David Sable, COO (Chief Operating Officer) da Wunderman e presidente do júri dos Direct Lions. Ele disse que quando não se tem dinheiro pra fazer as coisas como se fazia antes, a gente tem que fazer as coisas de forma diferente. E aí a gente volta ao começo, para o “re set”, de Steve Balmer.

A R / GA ficou super conhecida como uma agência de publicidade digital capaz de criar campanhas de marketing com uma integração muito equilibrada entre novas mídias e midias convencionais. Alguns de seus clientes: Avaya, Barnes & Noble, a L'Oréal Paris, Nike, Nokia, Verizon e Zain. A maior experitise da R/GA são as escolhas certas para as mídias de seus clientes entre a ampla gama com tantas novas plataformas, de "Mobiles"a midias sociais, design e marca. Bob Greenberg, o CEO global da R/GA usa uma terminologia para designar a coexistência de todas essas plataformas, é a nuvem. Quando a sua mensagem vai para o Twitter, o seu filme vai para o youytube e todas esses ambientes cada vez mais presentes na vida das pessoas, você, ou sua marca, está na nuvem. O problema é ter algum tipo de controle sobre a recepção, sobre a percepção do seu público. É tudo muito sem delimitação. Tudo muito difícil dedefinir.

Daltrey still rocks!!!

Cannes é muita informação, essa é a máxima. A gente passa o tempo inteiro se dividindo entre um seminário, uma categoria de filmes, um workshop e tem sempre a sensação de que está perdendo alguma coisa. E está. Tem que ir fazendo as escolhas do jeito que dá, Ontem assisti o início da entrevista com Roger Daltrey, guitarrista e vocalista do The Who, pra quem não lembra. Super engraçado, vivaz, contou histórias engraçadíssimas do tempo em que conquistaram a fama nos anos 60. Ele comentou que os jornalistas sempre interpretaram aquele negócio deles quebrarem as guitarras nas caixas de som como revolta, manifestação contra o sistema, essas coisas. Mas ele disse que o barato era o barulho que o negócio fazia, disse que era como se fosse o rugido de um monstro,um barulho gutural, estupendo... imaginem as viagens. Tava legal a entrevista, mas como era muito pouco advertising e só curiosidade sobre música mesmo, fui dar uma olhada nuns filmes. Entrei numa sala pra ver a categoria de alimentos, mas não guentei muito tempo. As categorias inteiras, algumas mais que outras, são maçantes, tem muuuuuuuuita coisa ruim, e as pessoas ficam o tempo todo ou vaiando, ou assobiando, ou rindo, ou dizendo “dâããã”, no final dos filmes. Meio bobinho, perda de tempo. Faz parte mas resolvi voltar para a entrevista. E qual não foi minha surpresa: uma palhinha emocionante, inesquecíve, de Daltry. Guitarra virtuosa, voz possante e todo mundo cantando com ele a frase Whoooooo are you, uh? Uh? Uh? Uh? Deve estar disponível no site do canneslions, a palhinha é bem no final. Vale a pena!!!!!

Bombou o “Who’s Next?” da Saatchi Saatchi. A apresentação foi de Marc Price, que aproveitou pra mostrar Colin, o filme de zumbi que ele fez e não quer que seja percebido apenas como um filme de zumbis. Ele quer emocionar, quer tirar lágrimas das pessoas. Ta bom. Price mostrou como criou os efeitos especiais do filme e isso foi bem interessante. Ele é conhecido por fazer filmes de baixo orçamento. Por falar nisso, se fala muito em orçamentos baixos por aqui. Nossos veeeeeelhos conhecidos. A crise tem sido um desafio muito grande para os publicitários europeus e americanos, (depois eu falo mais sobre isso, tem muita gente que acha esse desafio um enorme estímulo à criatividade).
Bom, mas voltando ao “Who’s Next”, o showcase mostrou o trabalho de inúmeros novos diretores escolhidos a dedo e recomendados pela Saatchi&Saatchi. Me chamou a atenção o número de animações e técnicas legais de montagens, mistura de imagem com animação, animação pura. Enfim, um monte de coisas legais e diferentes.
Dá pra ver o showcase no website canneslions e no youtube.com/NDS, da pra votar no People’s Choice. Vejam por que ta uma loucura.
Vou adiantar pra vocês 2 dessas animações e efeitos que eu achei mais legais.
Este é muuuuuuito incrível,de um argentino chamado Antonio Balseiro.
http://www.youtube.com/watch?v=r0tl53zPa-Y#
Este é lindíssimo e a animação é “roots”. Oren Lavy& Yuval and Merav Nathan., da Califórnia nos EUA. http://bit.ly/705Ef
bjs

meta city data town

As cidades e seus prédios são as mídias do futuro? Cidades como São Paulo, limitadas em suas mídias outdoor, vão por esse aminho? Recentemente a marca de cosméticos Esthee Lauder utilizou prédios de três cidades como mídia para suas mensagens na luta contra o cancer do seio: Viena, Los Angeles e Roma. Olhem que bonitas as imagens de prédios como as torres do aeroporto de Los Angeles iluminados com cor rosa que identifica a causa.

loucura, loucura

Tem um painel na entrada do palais du festival, de Cannes, que é uma coisa bem muderna. Só de chegar perto dele com crachá, já aparece o nome e a fotinho da gente. A partir daí, é só encostar o dedo em tudo que parecer interessante, palestras, workshops... e arrastar pra cima desse crachá virtual que apareceu na tela. Sabe o que acontece? Imediatamente são passados e-mails com informações sobre os eventos: direto pra nossa caixa postal. Bem legal.